Um dos maiores méritos é o fato de esta história não se levar a sério. Ela não quer ser um filme épico sobre o amor, nem uma trama arrepiante de horror. Apesar de dominar os códigos de todos esses gêneros, Levine opta por brincar com os clichês de cada um deles. O garoto zumbi reclama que seus colegas mortos-vivos são lentos demais, que não se comunicam muito bem. A garota humana despreza o namorado belo e protetor, e se confia a uma amiga desbocada e nada romântica. A maneira como o zumbi R (Nicholas Hoult) conhece o paradeiro da humana Julie (Teresa Palmer) é bastante curioso: comendo o cérebro do namorado dela.
Essas liberdades narrativas são possíveis porque Meu Namorado é um Zumbi adota uma série de "licenças poéticas", que o espectador deve tolerar caso queira embarcar no projeto: embora o protagonista seja um morto-vivo que apenas balbucia monossílabos, ele narra (em off) de maneira eloquente e crítica o seu cotidiano; quando devora cérebros alheios, ele não apenas mata sua fome, mas também incorpora a memória de suas vítimas. Os elementos "toscos" ou inverossímeis são claramente voluntários.

Estes elementos são embalados em uma trilha sonora impecável, repleta de canções rock melódicas dos anos 1980, além de muitas referências pop, que vão da qualidade do som dos iPods à relevância cultural de Kim Kardashian. As reflexões hilárias de R sobre sua condição de morto-vivo já valem o ingresso. Meu Namorado é um Zumbi é uma comédia esperta e agradável, com uma deliciosa aura de filme cult adolescente.
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